Olá, pessoal! Danilo aqui do blog danilocomputadores.com.br e hoje vou falar sobre um dos setores que mais me impressiona pela capacidade de inovar: a energia solar
Os números são simplesmente brilhantes. Dados da ABSOLAR mostram que, só no último ano, o setor fotovoltaico foi responsável por criar meio milhão de novos empregos no Brasil! Sim, você leu certo: 500.000 oportunidades de trabalho. Além disso, movimentou R$ 57,5 bilhões em investimentos e evitou a emissão de milhões de toneladas de CO₂. É a tal da economia verde mostrando sua força na prática.
O sol já é a segunda maior fonte da nossa matriz elétrica, perdendo apenas para as hidrelétricas.
E a previsão é que até o final de 2025, tenhamos uma capacidade instalada gigantesca, beirando os 65 GW em todo o país.
O Outro Lado do Boom: O Desafio em Gerenciar a Expansão
Mas, como sempre digo aqui no blog, um crescimento acelerado traz seus próprios desafios. E no caso da energia solar, um dos maiores não é apenas instalar os painéis, mas como gerenciar com eficiência centenas de milhares de técnicos, equipes e serviços espalhados por todo o país.
Cada sistema instalado demanda, em média, de três a cinco visitas técnicas. Agora, multiplique isso por milhões de sistemas. Imagine a complexidade de coordenar agendas, rotas, estoques e a rastreabilidade de cada serviço, da venda à pós-instalação.
Foi essa dor que chamou a minha atenção para um nicho em específico: o Field Service Management (FSM) – ou, em bom português, os softwares de gestão para equipes em campo.
A Digitalização Entra em Cena: Do Papel ao App
Tive a oportunidade de conversar com Augusto Lyra, CEO da Everflow, uma startup que desenvolveu o primeiro ERP 100% focado em energia solar do Brasil. Ele foi categórico:
"O setor solar descentralizou a geração de energia e, com isso, aumentou a responsabilidade das instaladoras no pós-venda e na manutenção. Hoje, a organização do atendimento técnico é fator crítico de sucesso."
E faz todo o sentido. Não adianta ter a melhor equipe de técnicos se a comunicação falha, se uma assinatura fica perdida num papel ou se o roteiro de visitas é ineficiente, gerando custos logísticos altíssimos.
A solução? Plataformas especializadas que integram tudo:
Gestão de agendas e ordens de serviço em um só lugar.
Comunicação direta com o cliente via integração com WhatsApp.
Checklists digitais e obrigatórios para cada fase da instalação.
Registro fotográfico e assinatura digital no ato do serviço, eliminando dúvidas sobre a qualidade do trabalho.
Geolocalização em tempo real para otimizar rotas e reduzir custos com deslocamento.
Na prática, o técnico tem um app no celular que guia todo o seu trabalho, e o gestor na empresa tem um painel de controle que mostra, em tempo real, o andamento de todas as obras.
Eficiência da Gestão: Tão Estratégica Quanto a Potência do Painel
O que fica claro para mim, analisando esse cenário, é que a tecnologia deixou de ser um "diferencial" para se tornar a espinha dorsal das operações no setor solar.
Seja para uma microinstaladora que faz dez projetos por mês ou para uma grande integradora que coordena centenas de obras, a plataforma certa permite escalar o negócio com controle e qualidade.
Como bem resumiu o Augusto Lyra: "em um setor que cresce exponencialmente e lida com um bem essencial como energia, a eficiência da gestão se torna tão estratégica quanto a potência dos painéis voltados ao sol."
É isso aí. A energia solar não está apenas iluminando nossas casas e negócios; está também iluminando o caminho para uma nova era de gestão, mais inteligente, eficiente e digital.
E você, já parou para pensar como a tecnologia pode otimizar a gestão da sua empresa, seja em qual setor for?
Um abraço, felicidades e até a próxima!
Danilo
danilocomputadores.com.br
*com informações e colaboração da Patrícia Stedile e Viviane Carpes da Engenharia de Comunicação imprensa@engenhariadecomunicacao.com.br
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